Depois de tanto tempo – em que parece que nada aconteceu, mas aconteceu – é hora de retomar os preparativos do casamento. Hora de distribuir os convites. Hora de fazer visitas, incumbir padrinhos, acionar os correios. A roda do projeto começa a girar e os planos começam a ganhar vida. Arrepios e embrulhos. Foi dada a largada. Hora de perceber os enganos, de ouvir comentários, de questionar escolhas, de arrepender-se ou alegrar-se. O primeiro passo é convidar e como é bom ver a alegria estampada no olhar surpreso de quem jamais imaginou ser convidado. Desde o início a ideia era fazer uma festa apenas para os mais íntimos. Nada de exageros megalomaníacos. Mas, na hora de definir nomes, surgem tantas pessoas – que mesmo não sendo mais íntimas – foram muito importantes na vida da noiva e do noivo. Então, os convidados parecem se encaixar numa grande colcha de retalhos, cada retalho uma época, um grupo, sonhos, expectativas. No conjunto, espero que a colcha fique harmoniosa e que a festa tenha um colorido que só os convidados são capazes de dar.