De tudo, um grande nó.
Sou uma encantada pela vida, pelas pessoas,
animais, sentimentos, coisas.
Uma apaixonada ingênua.
Sangro minhas paixões
me rasgo, me escalpo, me arrebento.
Vivo o cosmos
da minha plenitude.
Sempre e sem medidas.
Até…………….
Cair, cair, cair, cair e
espatifar
no chão da terra da realidade.
No aço. No concreto,
Na vida.
O encanto se perde,
escorre, evapora, some.
O desencanto grita, apunhala
e crava em mim,
sem dó nem piedade,
sem desculpas ou meias-verdades
sua verdade inteira.
Me desapaixono
e abandono o que era tudo,
que virou um quase nada,
Até ser nada.
Dói e sangra e dilacera.
Abre novas brechas
Evoca novas paixões.
Um nó.
Que bonito, Suzete!
Grande beijo.