Enfim, a vida voltando ao normal.
70%? 80%? 90%?
Porcentagens. A não realidade.
Subjetividade e abstração.
O bem-estar.
Um mero dependente do nosso querer.
Do nosso sentir. Do nosso desejar.
Por ora, me contento com 90%.
Por ora.
Eles já garantem muito, quase tudo.
A perfeição ainda imperfeita.
A sobrevivência na falta.
A falta suporta o dia?
A vida?
Ela ensina.
Como a paciência.
A espera. A tolerância. A esperança.
Elas sustentam.
O quase, o pouco.
A lembrança do todo.
Da falta. 10%?
Por ora, um quase nada.
Que pode ser muito.
O tudo do não sobrevivente.
Sou sobrevivente.