A apoteose ficaria para o fim do dia. Antes, uma parada no Walnut Canyon. Impressionante a quantidade de canyons e formações rochosas jovens esparramadas pelos USA. Este me fez lembrar do filme “Dança com Lobos” de Kevin Costner (quando os índios fogem e se escondem do exército num canyon muito parecido com este).Imagina visitar o vizinho ou criar os filhos.
Indo em direção ao Grand Canyon. A paisagem árida e seca é substituída pelos pinheiros e ciprestes, pelas montanhas e um restinho de neve do inverno.
Nem sempre a sinalização da Rota 66 é tão clara.
Enfim, O Grand Canyon. Simplesmente, deslumbrante.
Obra de Deus. A imensa ferida na crosta terrestre é de uma beleza ímpar. A emoção única. Poder sentar no contorno firme e absorver a imensidão, um convite para a reflexão e a meditação.
Sentar e balançar os pés na arquibancada natural dispensa comentários. Cadê o medo de alturas? Engolido pelo êxtase e pela plenitude.