Abandono

Meu corpo venceu.

Definitivamente, não sou mulher de Academia.

Aprisionada e limitada nas minhas manhãs,

ficava anoréxica.

Prefiro a bulimia quanto ao viver.

Voracidade, quantidade, intensidade.

Andava faminta, insatisfeita e refém .

Também não sou mulher de Salão de Beleza,

como bem disse a Jô.

Sou mulher de outras fomes, vontades e desejos.

De uma coisa tenho certeza:

Ou como a metade

Ou exercito o dobro.

Bloqueei para o ritual matinal de torturas.

Voltaram a ser somente

E apenas, isso: Torturas.

Preciso de uma saída.

Também não sou mulher

Tamanho Grandão.

Não posso ser.

Não me permito ser.

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