Li na semana passada – entre outras coisas – o livro “A Vaca e o Hipogrifo” de Mario Quintana e o artigo “No topo da arte” da revista Cláudia, de setembro. Parece que vieram como Romeu e Julieta, o famoso doce mineiro goiabada e queijo – e quem não gosta? – e acabei fazendo uma associação, quem sabe, profética. No mínimo, previdente. O artigo termina com um comentário do marido de Adriana Varejão – a artista plástica no topo da arte – aconselhando-a a não jogar nada fora e afirmando que “Daqui a alguns anos, você vai gostar. Guarde e espere”. Pedro Buarque, o marido em questão, é colecionador de arte, e deve entender das coisas. Lendo Mário Quintana – e observando a seleção particular do que gostei e não gostei dos seus poemas, prosas e mini prosas – pensei nos meus projetos, abortos de romances, contos, poemas e ideias recusadas pelo meu crivo atual, e resolvi guardar tudo. Alguma coisa vai para o blog (meu arquivo digital experimental), outras para uma pasta, provisoriamente intitulada, IDEIAS. Quem sabe um dia, eu, ou alguém goste. Porque, dos mais de 200 títulos do livro do Mario Quintana, gostei maximorum de 50 (e estou sendo generosa, pois contei 31 páginas viradas, mas devo ter esquecido de marcar outras de que gostei). Ou não entendo nada de arte ou literatura – e por isso não gosto – ou, um dia vou entender e gostar. Por isso, vou guardar e esperar.
Ótimo, Suzete!
Beijo,
Jorge
Bom te ver por aqui! Dei uma passada no seu blog……quem sabe em terras estrangeiras ele decole de vez. Seus textos so timos. Sei….. precisa de tempo! Verdade verdadeira. Bjos
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