Quando chegar

Penso na alegria da loucura

No vazio da alienação

Na hanseníase dos sentimentos

Na cegueira da miséria alheia

Olho para o sol e penso se haverá cura

Olho a chuva e penso nas lágrimas derramadas

À minha volta

Gritos, sussurros, gemidos

Penso na dor e no prazer.

Olhando pela janela

Através das páginas de um drama

Fiquei assim: deprimidíssima.

Preciso abrir a porta

Sair e ganhar o sol.

É nessas horas e dias

Que me sinto pangaré

Saindo por último, por fora, derrapando e escorregando

Vejo à minha frente

puros sangues e alazões

E eu, protagonista principal de um teatro de pulgas

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