
Já é noite lá fora. Saímos de Perth ao meio dia, via Singapura, e acabamos de chegar a Bangcoc, na Tailândia, às 20:30h. Estamos exaustos da viagem e, ao mesmo tempo maravilhados com o tamanho e a beleza do aeroporto, a gentileza do povo tailandês, a cidade moderna toda iluminada. A táxi anda a uma velocidade de 110 Km no asfalto molhado e em ótimo estado. Ao nos aproximar de um viaduto, o carro entra em nosso hotel **** . Oh Oh! Reserva feita pela internet tem dessas surpresas. Nem bem o carro estaciona, meu marido me olha de soslaio “Acho que economizamos demais no hotel”. “Sem problema. Vamos compensar nos passeios e nas compras.” Na internet, os fotógrafos capricham tanto que tudo fica perfeito. Ao vivo e a cores, nem sempre. Subimos ao quarto, no terceiro andar, e ao sair do elevador tenho a sensação de estar num colégio interno. Pé direito alto e portas num corredor imenso. Ao entrarmos no quarto, um alento: já estivemos em hotéis piores, a Pousada do Aconchego em Porto de Galinhas, no Recife, que o diga. Jogamos tudo pelo quarto e saímos para jantar no Beer Garden, encostado ao hotel. Além de exaustos, estamos famintos. Decido mergulhar de cara na culinária tailandesa e peço uma Gaeng Masaman Gai, uma deliciosa sopa adocicada de galinha ao curry amarelo, com batata e amendoim. Meu marido prefere não arriscar e escolhe um prato com peixe e batatas fritas. Amanhã o dia promete zilhões de atrações. Quanto ao quarto? É limpinho, simplinho, um banho maravilhoso, uma cama passável e um buraco tão grande no ralo da pia do banheiro que proibi meus anéis e brincos de andarem por lá. Se caírem é capaz de aparecerem lá por São Paulo. E vamos dormir.
