Gosto de todas.
Mas minha companheira
de muitas eras,
que embeleza minha casa e minh’alma,
é uma guerreira
que seca,
fica mais linda e atrevida:
“Estatices”
brancas, roxas, rosas, brancas, amarelas.
Quando ela chega
embrulhada em jornal velho,
é aquela festa.
Ela vem da roça,
não é madame cheia de melindres.
Quer ser banhada e
mergulhada em água.
Depois de um pouco,
almeja outro elemento:
ela quer a secura e a crueza
do ambiente e da vida.
Então ela resplandece,
viceja e floresce.
Endurece na cor
e se cristaliza como flor.
Queria ser como ela.