Claro que tem. Mas viajar é uma das melhores coisas que existem. Sair de casa, do bairro, da cidade, do país. Sair de si mesmo e desbravar um novo mundo dentro e fora da gente. Se reconhecer diferente, e ser, de fato, diferente. Sair da rotina, da vida sabida e conhecida. E conhecer este mundão lindo, cheio de mitos, culturas e pessoas. A Terra – o paraíso redondo – cruzado por linhas retas, angulosas e serpenteantes. Pontos cardeais e colaterais que colidem e se fundem. Cada viagem, uma escolha. O resto são consequências: a preparação, a expectativa, a aventura diária, as fotos, compras, hoteis, restaurantes, passeios. Vinte e quatro horas inéditas por dia. Pouco importa como e onde. Importa ir, aproveitar, chegar, e se possível, voltar com a viagem impregnada nas células da própria história. Já viajei e fotografei muito. Escrevi pouco. Estou correndo atrás.

Viajo hoje, volto na metade de junho, espero que cheia de histórias pra contar. Neste meio tempo, o blog vai se manter ativo – dia sim, dia não – graças ao pré-agendamento. Com exceção dos três primeiros textos (Preparando as malas; Roupas, o que levar; e, Banho de Beleza) todos os outros textos são curtos, reflexões e miniaturas.
Arrivederci! Bye Bye! Auf Wiedersehen! Hasta pronto! Até a volta!