Não sei se estou
avoada
motoada
mareada
trenzada
caminhada.
A mente continua voando,
o corpo, navegando.
Na cabeça, curvas e retas.
Pernas ressentidas cobiçando mais passos e percalços.
O olhar
– este teimoso –
insiste na paisagem silenciosa e preguiçosa.
Sempre Majestosa.
Voltar pra casa
exige equilíbrio e estabilidade,
sanidade para a realidade.
Da rotina. Do dia a dia.
Hora de apertar o botão OFF.
– fim de linha –
Hora de pegar outro trem, outro voo, outro navio.
Hora de deixar a vida escolher
o rumo e a jornada.
