Miniálbuns são uma paixão. Viram adornos de mesa, enfeites de prateleiras e lembranças instantâneas de momentos incríveis. Fiz esse há bastante tempo. Faltava apenas registrar e documentar. Este B E L I E V E de papelão grosso comprei e deixei guardado. Um dia surgiria a ocasião para trabalhá-lo.
O passeio de balão em Águas de São Pedro, no interior de São Paulo, foi na medida pra explorar cada página exclusiva do mini. O primeiro passo foi selecionar os papeis, adornos e fotos. Cada página do papelão de cartonagem foi forrada com papel de scrap, as bordas foram lixadas e o acabamento feito com carimbeira marrom.
Escolhi um papel com o mote em balões (para ser recortado e usado em todo o mini) e usei restos de papeis com cores vibrantes que combinassem entre si.
O adesivo da empresa que fez o passeio – a Air Brasil – foi adaptada na foto recortada com o cesto, colada sobre um antigo papel de nuvens que recebeu glitter e cola transparente. Nos minis cada retalho faz festa e vira estrela.
Tem foto que merece ser a página!
Tem foto que merece detalhes e recortes!
Dentro do balão o espaço é pequeno, mas vale registrar a vista do alto e os companheiros da viagem soporífera. Os papeis e tapetinhos acompanham o clima lilás da aventura nada radical.
Hora de reconduzir o balão que saiu do prumo e do rumo: a maior aventura. Hora de saltar, buscar fitas, recortes e mais cores.
Costuras são sempre bem vindas e uma constante nos meus scraps. Às vezes, a gente costura antes e cola depois – como neste caso, por causa da espessura do papelão. Já o contraste das cores da linha e dos papeis brinca com as cores do balão.
Hora do café da manhã. Espumante no potreiro, brindes, e sim, chegou todo mundo são e salvo. E, são apenas 9 horas da manhã. Passeio de balão começa quando o dia começa, ou seja, antes do nascer do sol.
A grande falha do mini: um buraco na testa do Felipe. Ao planejar as fotos e seus tamanhos, a reconstituição dos momentos, e a foto que abriria o álbum – sempre uso a que mais gosto para ser a primeira – , não percebi que ao perfurar o álbum para colocar a argola, furaria a testa do meu filho. Antes do crime, liguei e pedi: você prefere um furo na testa ou que cole outra foto por cima. Pode furar. Furei e ficou assim. De lá pra cá estou mais atenta a furos e fotos.