Como posso ser poesia
se meus dias
cobram a objetividade dos números,
a dureza do aço,
o cinza do concreto?
Por mais desértica que seja,
sombria e nublada,
a solidão me oprime
o fazer me deprime.
Busco o nada
em tudo que me cerca.
É lá que se esconde minha poesia.
Que poema lindo..me identifico com sua forma de viajar num vazio de alma bem particular.
bjs
Que bom! Entrei no seu blog e me encantei com seus poemas. Existe energia e vibração. Bjos