Foragida

 Como posso ser poesia

 se meus dias

cobram a objetividade dos números,

a dureza do aço,

o cinza do concreto?

Por mais desértica que seja,

sombria e nublada,

a solidão me oprime

o fazer me deprime.

Busco o nada

em tudo que me cerca.

É lá que se esconde minha poesia.

2 comentários sobre “Foragida

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