Em meio a tantas mudanças, a leitura tem sido companheira e confidente e – como cada livro tem seu momento, sua função e seu leitor – desencantei os russos. “A morte de Ivan Ilitch” e “Felicidade Conjugal” de Lev Tolstói; “Noites Brancas” e “Memórias do Subsolo” de Fiódor Dostoiévski ficaram na primeira fila. Khaled Hosseini e seu emocionante “A cidade do Sol” acompanharam o coro, e porque não falar de “O Beijinho e outros crimes delicados” – um saboroso livro de contos – do querido Santana Filho.
Todos, literatura de primeira.
Também li “Los Angeles” de Marian Keyes, o oitavo livro da escritora – e sempre uma ótima pedida para relaxar. Já o livro “Jane Austen, A vampira” de Michael Thomas Ford, comprado pela internet, decepcionou: a trama é ótima, mas faltou profundidade e um enredo melhor costurado. Pensei na escritora chilena Francisca Solar que escreveu sua própria versão final para Harry Potter, fez sucesso na internet e está lançando sua própria Trilogia. A trama proposta por Ford – escritores famosos de séculos passados, vivendo no universo literário atual – poderia render um excelente texto. Quem sabe, uma versão própria, uma ideia para mais adiante!