Quando optei pelo curso, pensei numa formação teórica e acadêmica. Na prática, estou fazendo uma terapia vivencial. Não sei quanto ao grupo – e cada um de seus integrantes.
Esta é nossa rede inicial: uma teia de necessidades e expectativas.
Entre tantas dinâmicas e ferramentas este foi meu símbolo escolhido: a abstração de uma fênix: a concha e a casa – transformação. A concha que produz pérolas. A casa, literalmente em construção – na arte tridimensional representada pela base de PVC.
Assim como eu, nosso grupo está em pleno processo de formação e transformação: alguns vem, outros vão.
O grupo é corajoso: todas em busca de si mesmas. O desbravar do inconsciente – uma tampinha de coca-cola no meio do oceano – e seus complexos, segundo a teoria de Jung.
Minha primeira mandala. Tudo são inícios e princípios/primeiros/ primórdios. Pontos de partida.
Teatro já no terceiro encontro. Nossas projeções. E, a certeza de ser melhor como atriz do próprio inconsciente.
No caos de tudo que se inicia, uma ameba borbulhante. Quando tudo começa, a gente percebe coisas arrepiantes, para as quais, nem sempre se está preparada ou atenta. Importa estar aberta e deixar as reflexões emergirem.
O complexo que emerge com a dor. Como reajo à dor? Pensei racionalmente que fosse pela natureza. Me enganei. Ao ver a foto – e não a imagem refletida no espelho – percebi que a dor me entristece. Se facilitar, me deprime.
Quando pensei na máscara, pensei num Avatar, o filme. Certamente, tenho meu próprio Avatar. Minha própria armadura.
Mas, é no contato com a natureza que me reconecto comigo mesma. Conhecer quem sou na vastidão do inconsciente, é me preparar para entrar em contato com o inconsciente dos outros. Saber como funciono, me habilita para esta aventura terapêutica.