Lá fora chove a chuva
dos necessitados
dos desabrigados.
Chove a chuva
de cada um.
Eu só escuto, penso e agradeço:
“Chove chuva, chove sem parar”.
Adormeço com a cantiga
de ninar pingos e ventos.
Lá fora chove a chuva
dos necessitados
dos desabrigados.
Chove a chuva
de cada um.
Eu só escuto, penso e agradeço:
“Chove chuva, chove sem parar”.
Adormeço com a cantiga
de ninar pingos e ventos.