Ando faminta pra ler e escrever.
Pra escrever, preciso de tempo e espaço.
Possivelmente, não preciso de nada. Apenas, sentar e escrever.
E, escrever muito, preparando assim, artelhos e idéias para o grande projeto que se desenrola à minha frente.
Enquanto este momento circunspecto não chega, tenho me permitido e ousado ler. De tudo. Depois do almoço, nas madrugadas insones, nos dias solitários. Mesmo assim, parece que o que leio é pouco pra tanta fome. Desisti da maratona Virgínia Woolf. Definitivamente, meu momento é outro. Bom foi terminar a maratona Jane Austen. Adoro a escritora inglesa e recomendo. O lance agora é devorar esta cesta de pic nic literário.
Tem de tudo, pra todos os gostos e apetites: Jojo Moyes, Saramago, As Brumas de Avalon, Diários do Vampiro, A teoria de Tudo, Livre, Proust, Ferreira Gullar, Nietzsche … Tem até uma previsão de releitura do meu Os Segredos de Serena. Comecei pelo simpático e fofo Amy & Matthew (um livro leve sobre TOC) de Cammie McGovern. Na minha cabeceira estão o We, She e o He de Robert A. Johnson. Livros Técnicos (como é possível só agora estar lendo?)! Li – e não entendi o porquê da indicação – Por Escrito, de Elvira Vigna. O livro sintetiza maravilhosamente bem como funciona meu cérebro e meu pensamento quando estou exaurida física e mentalmente. Ou seja, uma senhora confusão e profusão de idéias e palavras. Será que eu deveria escrever como penso, sem cortes e edições?