Depois de anos improvisando, dividindo e compartilhando, enfim, posso dizer que tenho, um ateliê pra chamar de meu. Ainda tem material fora de ordem, perdidos, misturados, esquecidos, empoeirados. Ou seja, apenas um ateliê, com jeito de ateliê. Exceto pelo “puff” azul marinho – comprado recentemente, e destinado a outro lugar – , todos os moveis e apetrechos foram restaurados e adaptados. Pintados, lixados, remanejados. Tem lustre que era da copa, bancada e prateleira de quarto, mesa de carnear gado, acessorios de consultorio, canecas e souvenirs de viagem. Aproveitei praticamente tudo que tinha sobrando em casa e apliquei algum tipo de acabamento artesanal pra tornar especial e singular, o que estava obsoleto, antigo e ultrapassado. Abusei das cores, do excesso, do apego a presentes de amigos e antiguidades dos meus antepassados. Tudo encontrou seu lugar.
Como faço de tudo um pouco, a quantidade de materiais que guardo e garimpo, me transformam de vez, na legitima Rainha da Sucata.
Tenho material de:
- Pintura (acrílica, óleo e esmalte);
- Scrapbooking;
- Mosaico;
- Tapeçaria e bordado;
- Crochê, tricô:
- Velas;
- Arteterapia;
- Literatura.
Do que eu gosto mais?
Difícil dizer.
Depende da época.
Do tempo.
Da disposição.
Gosto de tudo que faço.
Por isso, by by tear e macramê.
Vivo um caso platônico com a argila e cerâmica. A hora de enlamear corpo e alma, está chegando.
Por enquanto, a ideia é terminar todos os trabalhos começados. Todos.
Com este ateliê, 2016 ainda não traçou nem metas, nem desafios.
Sequer encontrou parâmetros.
Como ficou lido, Suzete. Mãos à obra. Primeiro trabalho, neste ateliê, podia vir com um “passo-a-passo”? Ou é muita “invasão”? Zeta
Tipo o que? Vou pensar. Acho que ja sei. Me aguarde. Invada meu blog a vontade. Bjos