Mandala Terapêutica – Lendo o Tarô de Marselha

Fazem alguns anos que ganhei de presente um baralho de Tarô. Na época, fazia um curso sobre Jung, no Instituto Saedes Sapientae – São Paulo, e uma das minhas colegas, quis ser engraçada comigo. Ela percebeu meu olhar assustado com aquele grupo de místicos e esotéricos, falando de assuntos totalmente desconhecidos e exóticos. O baralho ficou na prateleira durante bastante tempo. Um dia, entediada, fui ler do que se tratava aquele baralho. Tempos depois, encontrei numa revista, uma maneira bem interessante de fazer a leitura das cartas: a Terapia do Tarô. E lá se vão vários anos, em que, entre o Natal e o Final de Ano, coloco as cartas para mim. Tudo começou como brincadeira, e assim, continua até hoje. Volta e meia alguém do meu círculo familiar pede pra brincar também. Vou logo avisando que sou uma amadora e não me responsabilizo quanto `as interpretações. Sempre que posso, evito colocar as cartas para os outros. A condição é de que fique claro: tudo não passa de uma brincadeira. Pelo menos, pra mim é assim. Sei que tem gente que acredita piamente e segue `a risca tudo que as cartas dizem. Respeito esta crença. Sei também, que tem profissionais que fazem do Tarô uma atividade profissional rentável. Não é o meu caso. Nunca coloquei as cartas para pacientes ou estranhos. Nem pretendo colocar. Pra mim, a brincadeira faz parte de um ritual de passagem entre o ano que termina e o ano que está por vir. Tenho de reconhecer que a brincadeira muitas vezes me deixa em polvorosa. E todo ano, revejo as cartas que coloquei no ano anterior, e também, a forma como entendi o que as cartas me sinalizaram. Avalio minha interpretação, e não raro, fico surpresa com o que as cartas previram.

Segundo pesquisa na internet “O tarô de Marselha é originário da Europa, provavelmente criado por ciganos da Ásia Central, e talvez seja a última versão da arte de jogar cartas. Ele se caracteriza pelo desenho simples das figuras dos Arcanos Maiores e dos Arcanos Menores. Aos Arcanos Maiores atribuem-se significados mais ou menos flexíveis, abrangentes, genéricos, mantendo-se restritos e particularizados os significados dos Arcanos Menores. O baralho clássico é composto de 78 cartas, divididas em dois grupos: os 22 Arcanos Maiores (ou Grandes Arcanos) e os 56 Arcanos Menores (ou Pequenos Arcanos). Os Arcanos Maiores são representações figurativas e incluem 21 cartas numeradas de I a XXI, mais a figura do Bobo, correspondente ao coringa dos baralhos comuns. O bobo não tem número ou é representado pelo número zero. As 56 cartas dos Arcanos Menores são divididas em quatro naipes, cada um deles contendo as cartas normais de um baralho comum e mais quatro figuras: o rei, a rainha, o cavaleiro (ou soldado) e o valete (ou pajem ou escravo). Contém, portanto, uma figura a mais que as sequências de cartas comuns. Os naipes são tradicionais: espadas, paus, copas e ouros. Os 22 Arcanos Maiores referem-se aos acontecimentos que estão para acontecer agora. Já os Arcanos Menores referem-se aos acontecimentos futuros e longínquos. Existem diferentes sistemas para a colocação e leitura de cartas.”

Costumo usar o método da mandala terapêutica. O foco é o autoconhecimento. Na mandala terapêutica são usados apenas os arcanos maiores, que representam forças arquetípicas, como o Mago, a Imperatriz, o Sol, Lua … Na mandala terapêutica, as cartas são distribuídas por 13 casas. Cada uma dá um conselho: 12 casas representam áreas especificas da vida (o propósito da vida, segurança, transcendência, sabedoria, comunicação, relacionamentos, objetivos, essência, emoções, criatividade, rotina, lição existencial) e a última traz a mensagem final.

taro de marselha

Os conselhos tem validade de um ano.

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