Sabe aquele dia em que a preguiça parece ditar todas as regras?
Eu bem poderia alegar cansaço, desânimo ou depressão…
Mas não.
O dia é da mais pura e genuína preguiça.
Poderia fazer qualquer coisa.
Qualquer coisa é tudo que dispenso.
Tudo o que quero se resume a nada.
Silêncio e inatividade.
A total apatia. O fundo do poço.
É onde encontro pé para saltar o maior de todos os saltos:
O amanhã.
Tantos amanhãs. Tantos saltos.
Por isso, hoje é hoje.
A apatia sossega a vida. Repousa.
Espreita o amanhã.
Ele certamente virá.