Tem noite assim, única e sem sentido.
Exclusiva.
Noite com nevoeiro sereno, piar de gaivotas, coaxar de sapos, rugido de ondas,
– e porque não –
de pessoas, risadas e música. Lá, ao longe.
Noite de verão, de lua cheia e céu estrelado,
pede, não –
Exige um silêncio atrevido e brisa suave,
vela, mosquito, vinho.
Papo furado e amigos que chegam de repente,
carregados de lembranças, ideias,
vontades e desejos preguiçosos.
Saber que o hoje, um dia já foi.
Já fui. Fomos.
Que a vida prosseguiu.