Deixei meu uber poeta Mário Quintana na livraria.
De riste em pé, entre outros que não ganharam nem meu olhar, nem minha atenção.
Eram o Nada escorando o Tudo.
Neguei colo a quem tanto me ninou. Tanto me encantou e me acolheu.
Ingrata que sou.
Na sacola vieram outros.
Fernanda Young e A mão esquerda de Vênus.
Vieram também as “Verissimas”, de Luis Fernando Veríssimo.
A mão esquerda deve enfeitar minha ameba de vidro, no centro da sala de estar.
Um livro de arte. Parzinho para Joyce Pascowitch, com seu “Poder, Estilo & Ócio”?
Um rascunho. De Vênus. Processo Criativo???? Cada um tem o seu.
Lembrei das minhas florzinhas.
Vão ficar graciosas em Os Elefantes Voam. Meu livro de poesias.
Desenhos em compasso de espera para o porvir. De braços abertos para a criação.
Veríssimas, me parece
- pelo menos por enquanto –
Um amontoado de sacadas, ideias, insights, verbetes, definições.
Micropoesia?
Depois eu conto. Vou ler.
Me moo inteira de remorso. Como pude deixar Mário Quintana, o Tudo entre os Nadas?
Meu uber poeta destronado?
Canções e Aprendiz de Feiticeiro esperam pelo passeio de sacola.
Vou buscá-los. Ah, se vou.
Vamos passear na floresta dos malucos, iletrados, gênios.
Poetas? Fernandos!!!!