A ilusão do amor

Da ideia do amor.

Do engano que é o amar iludido.

Amar é bom demais. Desamar acorda o ódio.

Amar é delirar, alucinar e perder –se de si mesma, da verdade, da razão.

Acordar desta insanidade é pulo e queda vertiginosa sem escalas, misericórdia e compaixão

na depressão, no desencanto, na dor.

É espatifar-se. Quebrar-se inteira.

Pra depois, logo depois … Louca para amar.

Mais uma vez. Só mais uma vez. Uma vez mais.

Se esborrachar de novo.

Eterna apaixonada pela ideia do amor.

Sedenta pelo prazer de amar.

Amar e ser feliz.

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