Da ideia do amor.
Do engano que é o amar iludido.
Amar é bom demais. Desamar acorda o ódio.
Amar é delirar, alucinar e perder –se de si mesma, da verdade, da razão.
Acordar desta insanidade é pulo e queda vertiginosa sem escalas, misericórdia e compaixão
na depressão, no desencanto, na dor.
É espatifar-se. Quebrar-se inteira.
Pra depois, logo depois … Louca para amar.
Mais uma vez. Só mais uma vez. Uma vez mais.
Se esborrachar de novo.
Eterna apaixonada pela ideia do amor.
Sedenta pelo prazer de amar.
Amar e ser feliz.
Amar é uma busca íntima pela dádiva plena, buscando receber o que nos falta… Gostei do poema!