O artigo científico de conclusão do curso de Arteterapia ganha forma e conteúdo.
O tema: a Pintura como forma de expressão, uma ferramenta psicológica de alto impacto, incrivelmente prazerosa e reveladora do universo inconsciente de cada um de nós. Alguns chamam esta técnica de Pintura Espontânea, outros de Pintura Intuitiva.
Gosto de pensar que são Diálogos do Inconsciente.
Afinal, qualquer um pode praticá-la, pois não é necessário nenhum conhecimento prévio na arte pictórica. Sei do que estou falando. O resultado são telas exclusivas e cheias de personalidade. Por este motivo, decidi desbravar o que acontecia quando juntava lona preta, tinta, telas, varetas, água e pinceis + a vontade quase insana de ganhar espaço e encontrar alguma forma de revelação para minhas emoções. O resultado sempre me surpreendeu. O processo também. Entender teoricamente o que fundamenta a arte abstrata, como e porque ela acontece, foi mais que atender uma exigência acadêmica. Foi uma busca pessoal e um desafio profissional. Uma extensa referência bibliográfica já fundamenta o que tantos outros já viveram e sentiram. De Pollock a Miró, Picasso e Kandinsky, Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Portinari e outros tantos.
Todos, artistas a frente de seu tempo, conectados a seu próprio tempo.
Deste extenso trabalho, estudo e reflexão, uma nova construção profissional ganha forma. Um reinventar-se acontece. E tudo, absolutamente tudo, decorrente da escuta atenta do que a intuição e o inconsciente pessoal tem a dizer. A mim, a você, a qualquer um que esteja aberto a mergulhar nas profundezas do próprio mundo interno.
“ A pintura permite que o “invisível se torne visível”. (Paul Klee)
Emocionante!!!!