de vez em quando, quando te abraço e me encaixo em ti,
enrodilhada como concha,
agarrada como tatu,
quando nossa respiração se acalma,
nossas pernas e pés se entrelaçam,
me lembro que existe o paraíso.
encontro nesta pequena entrega,
minha morada.
corpos quentes e ardentes descansando.
aspirando sem medo, sem dúvida, sem mágoa
a vida acontecer.