Sei das minhas defesas,
das portas e janelas que se fecham,
das muralhas que se erguem e dos escudos que baixam.
Observo meus flancos e minha retaguarda.
Com o canto do olho e do coração. Abertos.
Atenta, sobrevivo,
às emoções e tentações.
Os germes da vida
– esses invasores indelicados e atrevidos –
esses sentimentos e medos mascarados,
essas intuições nuas,
charadas inconscientes pra lá de consistentes, alertam.
Soam sinos e gongos, sirenes e apitos,
acionam botões, válvulas e manivelas.
O que vem de frente, amorteço no peito,
fecho os olhos, aquieto o coração.
Ou abraço o capeta,
ou enforco o anjo.
Freud explica.
Nossa, Suzete esse é um excelente poema, gostei muitíssimo!
Que bom que você gostou. Vc também escreve poesia? Bjo
Olá, Suzete como vai você?
Sim, eu também escrevo poesia. Me arrisco pelas crônicas e contos também.
Já faz muito tempo que você escreve?
Eu postei uma dica de concurso literário aqui no meu blog, você escreve bem, deveria se inscrever no concurso.
O post está fixado na primeira página do blog da uma olhadinha com carinho depois e pense no assunto.
Tenha um ótimo dia.