É no caos que a natureza explode ferozmente:
o sol amanhece, a lua engrandece, as cores florescem, os frutos adocicam,
a vida acontece.
Os animais procriam, as águas inundam os campos, os campos amarelecem, os grãos germinam.
Fomes são saciadas.
As nuvens se formam, chocam-se em raios que irradiam luz,
as estrelas faíscam, o fogo crepita em lava.
As galáxias giram, o sol, o grande astro, guia e aquece.
E nós, satélites do caos, da explosão, da vida,
casamos e acasalamos.
Explodimos.
Da miséria humana, dizem que nada vale a pena.
Talvez apenas a condição que, justamente por ser humana, merece todas as luzes…
Belíssimo, Suzete!
Obrigada!!!! apesar dos pesares, a raça humana, a seu tempo e ritmo, vem melhorando …
Brutal…. poema excelente… parabéns!