Particularmente, adoro.
Quando estou sozinha consigo me organizar, criar, descansar, fazer um monte de coisas, que acompanhada, acabo não fazendo.
Mas, existe um tempo para este bem-estar na solidão.
Tem hora que o espaço do outro se agiganta e clama por ocupação.
Lendo o intrigante livro “Ousadia em estar feliz” o autor Dinael Corrêa de Campos cita outro autor, que cita as diferentes formas de solidão.
Ei-las:
- Solidão do ressentimento – por reação de lembranças dolorosas;
- Solidão por enclausuramento – por falta de respeito pelo que o outro tem de diferente;
- Solidão da perda – pela ausência de alguém;
- Solidão da disjunção – por desunião do que antes foi união;
- Solidão da procura – por busca incessante de conexão;
- Solidão possessória – que tenta substituir o vazio do ser pelo delírio do ter;
- Solidão dos desapossados – associada à privação dos bens de sobrevivência mínimos;
- Solidão depressiva – por falhas no encontro com o outro ou consigo mesmo;
- Solidão por opção – por descoberta da identidade na interioridade;
- Solidão por descrença – por ausência de afetos e de esperança;
- Solidão por indiferença – derivada do sentimento de falta de significado por parte de quem nos rodeia.
Conseguiu identificar qual a solidão que te aflige?
Melhor sofrer com a solidão que escolhemos viver. Todas as outras, me parecem, relacionam-se com algum tipo de falta.
E solidão escolhida, é solidão preenchida.