Depois da chuva, o sol.
Depois de frio, o sol. Com ele,
o convite para o dia, para a vida.
Caminho pela praia e recolho um abraço de conchas,
recolho também garrafas plásticas, tampinhas, canudinhos …
a seara de lixo encrustada pela chuva, pelo frio,
pela insensibilidade e falta de tato e jeito e tudo
que intoxica o mar. A vida marinha.
Meus olhos. Os teus.
Obrigada, marzão.
De nada, marzão.