Aportei em Ouro Preto e me transportei
para os séculos passados:
a escravidão nas minas, a crueldade portuguesa,
os amores, as artes … a eterna exploração
do país, do povo, dos costumes, de uma raça inteira.
Do passado fui direto ao futuro: Inhotim – em Brumadinho.
A arquitetura das galerias e o paisagismo envolvente
são arte consagrada e exportada mundo afora.
Já os artistas … prefiro não opinar. Hei de entender.
Cada um com seus gostos e conceitos…
Comprei o livro de 462 páginas: Inhotim.
Vou ler.
De lá adentrei o sertão norte-mineiro,
entre árvores retorcidas, ipês brancos e amarelos floridos
e o circuito Guimarães Rosa – Grande Sertão Veredas.
O tempo presente pouco passou daquele tempo distante.
A pobreza, o calor e o atraso de toda uma gente
me transportou para aquela velha Ouro Preto.
O passado aqui ainda se faz presente.
Refresco foi o Velho Chico.