Depois dos “bowls” pequenos e “pit pots” minúsculos, chegou a hora de equipar minha cozinha com “bowls” médios. Aquele tipo que serve arroz branco, purê de batatas e macarrão para duas ou quatro pessoas.
A técnica usada tem sido o acordelado. Quase um ano fazendo e montando cobrinhas sobre cobrinhas. Grudando, moldando e aparando excessos. A próxima técnica será o torno elétrico, e com ele, uma maior produção de “bowvs”. A meta para 2019.
Quando conheci as técnicas cerâmicas, achei exagerado o tempo de 1 ano para aprender cada técnica (acordelado, torno e figurativo ou artística). Agora, passado um ano, percebo que este tempo, é o mínimo necessário. A cada peça finalizada, a certeza de que a peça seguinte sairá melhor e mais perfeita que a anterior.
Ainda não consigo padronizar os tamanhos dos “bowls”. Cada um tem seu tamanho e formato. Pelo menos, consigo encaixá-los um dentro do outro. Estes foram pensados brunidos por fora e esmaltados por dentro. Brunir uma peça cerâmica é fechar totalmente seus poros antes da primeira queima. Para brunir, é necessário que a peça esteja 100% finalizada. Utiliza-se o fundo de uma colher, ou um equipamento próprio, esfregando toda a superfície, que ficará brilhosa.
Depois, esfrega-se um plástico para dar o último acabamento antes de ir ao forno. O resultado final remete à aparência de pedra na parte brunida.
Nesta panela – finalizada e pronta para uso – a parte interna foi esmaltada com preto e a parte externa foi brunida.