Na última aula de esmaltação cerâmica aprendi a usar uma nova técnica. Lembrou da época em que usávamos o “Flit de Neocid” para espantar e matar moscas, mosquitos e demais insetos asquerosos e pestilentos. O conceito é o mesmo: coloca–se a composição mineral no reservatório plástico e aciona–se a bomba com movimentos rápidos e rítmicos. É importante mirar e acertar o objeto onde a mistura deve ser pulverizada uniformemente.
Na cerâmica, o uso do Aero Brush permite que a esmaltação não apresente as possíveis marcas que os pinceis podem deixar.
Depois de pulverizado, usa-se o dedo indicador num movimento leve e circular para terminar de preencher e conferir se a espessura de 2 mm de minério foi alcançada de forma parelha em toda a peça a ser esmaltada.
Das três peças pulverizadas pelo Aero Brush, uma vai ser finalizada com “terra sigillata” ou argila líquida aplicada com pincel. Foi usado fita crepe para dividir o vaso em duas metades, cada uma com acabamentos diferentes.
Como o tempo e o processo de execução e finalização de cada peça cerâmica é demasiado longo (devido a questões do ateliê/forno), optei por postar as fases em que as etapas vão acontecendo.
As peças que aparecem neste post foram produzidas há um ano.