Não sei exatamente quando aprendi a fazer crochê. Era menina ainda. A mãe de uma amiga ensinou e nós duas fizemos quilômetros de correntinhas. Pra fazer, enrolar e depois, desenrolar e desmanchar. Vieram outras professoras, amigas, cunhadas, colegas. Cada uma ensinando um ponto aqui, um arremate ali. Sempre fugi dos esquemas, receitas e revistas com pontos endiabrados. O básico do crochê sempre me satisfez.
Anos atrás, fiz minha primeira manta de crochê de lã. Depois dela, vieram outras oito. Todas doadas.
Em 2018 resolvi inovar. Andava às voltas com mandalas e círculos. E assim, fui fazendo círculos de crochê enquanto assistia à filmes e séries dubladas da Netflix. Quando chegou a hora de emendar um círculo no outro, achei que precisava de ajuda. Era hora de fazer aula com quem entendia do assunto.
Além da manta de mandalas e círculos, que segue no paralelo, o que tem agitado meus dias é a novidade do fio de malha e todas as suas possibilidades. Pra quem não sabe, o fio de malha, também conhecido como trapilho, é produzido a partir da reciclagem de retalhos de malha que sobram da indústria têxtil.
E o crochê do fio de malha nada tem a ver com o crochê da vovó. Moderno, funcional, rápido e fácil de fazer, ele vai bem em praticamente toda casa e no vestuário também. A lista do que e pra quem fazer está cada dia maior.
O primeiro mutirão vão ser os puffs. Muuuuuuitos puffs.
Pra começar comprei fios e agulhas. Bases e espuma também. É hora de começar a crochetar e experimentar.
O resultado da crochetaria vou postando aos poucos. Com passo a passo, dicas, fotos, etcetcetc e tudo mais.