Estou empacada no livro “Lavoura Arcaica” de Raduan Nassar. O livro é ótimo, mas o estilo tem me cansado. Os parágrafos longos, de várias páginas, com uma sucessão de temas, nomes, sentimentos e fatos, exigem uma atenção redobrada. Um requisito em falta neste momento. É recorrente reler páginas – já recomecei a ler o livro duas vezes – por falta de atenção. As guinadas do narrador são frequentes, e quando vejo estou absolutamente perdida no texto e no contexto do livro. Aliás, 2020 não tem sido uma ano profícuo para a leitura. Nem para a escrita. A agitação política, social e de saúde pública, com a COVID19, tem me afetado mais do que gostaria. Em compensação tenho produzido muito. Gosto de dizer que estou realizando em 2020 o que estava programado para 2019.
De qualquer forma, alguns livros tem saído das estantes e alegrado meus dias mais introspectivos. Por enquanto, esta é a lista de livros lidos no ano:
- a bruxa não vai para a fogueira neste livro – amanda lovelace
- Vidas Provisórias – Edney Silvestre
- Drácula – Bram Stoker
- Hamlet – Willian Shakespeare
- Esboço – Rachel Cusk
- A sabedoria da natureza – Roberto Otsu
- A garota do lago – Charlie Donlea
- O talentoso Ripley – Patricia Highsmith
- A Uruguaia – Pedro Mairal
- A hora da estrela – Clarice Lispector
- O reino do dragão de ouro – Isabel Allende
- Terapia do chocolate – Cathy Lamb
- Lavoura Arcaica – Raduan Nassar (finalmente concluído)
- Detetives Selvagens – Roberto Bolaño (em andamento)