20.000 livros
Foi o que chamou minha atenção da biografia de Susan Sontag. Ela vendeu sua biblioteca a uma universidade norte-americana pelo valor de hum milhão de dólares. Dinheiro este, usado para a compra de um apartamento para seu filho. 20.000 livros é muita coisa.
Por isso, ao arrumar, limpar e reorganizar a biblioteca me vejo contando meu acervo literário. Mal comecei a epopeia (que deve durar ainda uns 3 dias) e me vejo já cheia de dúvidas: devo contabilizar os livros de meus filhos (requisitados e lidos), a enciclopédia Barsa que era de uso familiar, os livros de viagens, o coleção de Casanova que herdei de meu pai?
… ainda vou decidir. Tem uma fileira de livros de engenharia, livros de publicidade da minha filha, tem os “Onde está Wally?”, “Kalvin e Haroldo”, “Uma história por dia, da Disney”, enfim, o acervo de toda a família: muitos livros foram doados ao longo dos anos (principalmente leituras obrigatórias, livros escolares, atlas e dicionários). Grande parte do que restou, ou é meu, ou do meu marido.
Por enquanto estou contando. Cheguei em 780 livros, faltando os livros que estão na casa de Lajeado, o nicho não trabalhado, os livros de culinária, os emprestados … enfim, devo chegar aos 1000 livros.
E 20.000 livros é livro demais.