A literatura em 2020
2020 não foi um ano de muitas leituras, nem de muitas estripulias literárias. O curso literário para a Preparação do Romance, foi a meta do ano. Escrevi mal e porcamente, umas 30 linhas do dito romance, perdidas entre arquivos e pastas recheadas de assuntos e temas iniciados e abandonados.
O ano foi, literalmente, de colocar a mão na sujeira e na bagunça. Na terra e na tinta. Nas lixas, enxadas e pinceis. Nas agulhas e sabão em pó.
De qualquer forma, mantive sempre um livro na cabeceira. Às vezes, mais de um. A lista abaixo é a dos livros lidos. Acredito que se tivesse anotado os que comecei a ler, mas não terminei ou pouco evolui, teria mais uns 30 livros para citar.
Difícil indicar ou comentar qualquer um deles. De um jeito ou de outro, gostei de todos.
- a bruxa não vai para a fogueira neste livro – amanda lovelace
- Vidas Provisórias – Edney Silvestre
- Drácula – Bram Stoker
- Hamlet – Willian Shakespeare
- Esboço – Rachel Cusk
- A sabedoria da natureza – Roberto Otsu
- A garota do lago – Charlie Donlea
- O talentoso Ripley – Patricia Highsmith
- A Uruguaia – Pedro Mairal
- A hora da estrela – Clarice Lispector
- O reino do dragão de ouro – Isabel Allende
- Terapia do chocolate – Cathy Lamb
- Lavoura Arcaica – Raduan Nassar
- Os detetives selvagens – Roberto Bolaño
- A Paciente Silenciosa – Alex Michaelides
- O poder do jardim – Roberto Araújo
- A revolução dos bichos – George Orwell
- Respiração Artificial – Ricardo Piglia
- a princesa salva a si mesmo neste livro – amanda lovelace
- 1984 – George Orwell
- O conto da Aia – Margaret Atwood
- O tatuador de Auschwitz – Heather Morris
- Sontag – Benjamin Moser
- Não é mais como antes – Massimo Recalcati
- Intervenções críticas em psicoterapia – Haim Omer
- Mitologia Nórdica – Neil Gaiman
- Tristes, loucas e más – Lisa Appognanesi
- Mentiras Privadas – Frank Pittman
- O caderno de receitas de meu pai
- Tristes, loucas e más – Lisa Appignanesi
- O Ickabog – J.K. Rowling
Neste momento estou com vários livros na cabeceira, decidindo qual será o título que iniciará o ano. Pois, que seja. “O poder do Agora” de Eckhart Tolle é o primeiro candidato sério. Tem também “Banquetes Intermináveis” de Ruth Reichl, livro iniciado e parado na página 102. Sigamos. Que em 2021, muitos livros interessantes pululem no meu criado mudo, sejam lidos, refugados, interrompidos. A hora deles, certamente chegará.