A propaganda não é para o vinho. Nada a ver com o meu paladar. O salame e o pepino, sim!!!! Ambos, uma delícia. Mas o post é para a tábua de frios.
Para quem não conhece, este é um “plat pleta”, ou, martelo para bater roupa suja. Como comentou uma amiga “A mamis tinha um destes no super tanque dela com duas pias, que virava piscina no verão. Até instrumento de guerra dos 3 anjinhos dela.” Os antigos lembram bem deste apetrecho de limpeza. Era batendo com esta marreta de madeira que se tirava a sujeira da roupa muito suja. Como morávamos nas margens do Rio Taquari, era comum as lavadeiras – lembro da minha avó aproveitando a movimentação e acompanhando o séquito – levando trochas de toalhas, lençóis e colchas para lavar nas águas limpas do rio. Aproveitavam as pedras, ensaboavam bem as roupas molhadas no rio e batiam com este apetrecho. Depois de limpas, torciam entre duas e estendiam a roupa nos galhos das pitangueiras, deixando antes para “quarar” nas pedras quentes do caminho do rio. O dia era de festa. Entre as lavadeiras e as roupas, nós, as crianças aproveitávamos para tomar banho e brincar nas águas imprecisas do rio.
Uma memória de outros tempos reavivada agora, com a reciclada tábua de frios em que sirvo petiscos quando estou em Lajeado.
E pensar que levei algumas palmadas com este troço.