A gente passa a vida tentando ser diferente da nossa mãe, quando a gente vê, tá igualzinho a ela. 100% ainda não! Mas no caminho …
Enquanto arrumava meu closet me peguei falando pra minha assistente:
- Céus, este vestido deve ter uns 25 anos. Esse terno era do tempo em que eu clinicava, deve ter uns … 18 anos;
- Este sapato comprei numa loja que eu adorava, a loja Tal, que pena que fechou. Lá, tinha tudo que eu precisava;
- Comprei esta bolsa na viagem que fiz para o Chile fazem uns 15 anos. Vou guardar mais um tempo porque a moda de bolsa com franja vai voltar.
- Esta blusa comprei pra festa de 1 aninho do Felipe.
- Esta biju era da Fernanda, minha filha. Ela disse pra passar adiante. É uma pena, tão bonita esta biju. Guardei pra mim. Mas nunca usei. Uma pena passar adiante. Talvez um dia eu queira algo assim e não encontre. Volta pra caixa.
Igualzinho à minha mãe. Mudam os tempos, os elementos, mas a essência é a mesma. Chego à conclusão que meu closet e os armários da minha mãe, estão se transformando em Museus da Moda da Família.