O que ando lendo

Pouco. Muito pouco mesmo. Faz mais de mês que me arrasto com o livro de Scott Turow: “Heróis comuns”, sobre a Segunda Guerra Mundial. Meio livro lido. Mais de 200 páginas de um total de 420. Tenho lido vários livros sobre este período histórico. O objetivo é me preparar para ler a biografia de Hitler depois de 4 tentativas fracassadas. 

Se bem que, fevereiro também não foi um mês muito bom para a leitura.

1. “A consciência de Zeno” consumiu pelo menos duas semanas de leitura estafante, meticulosa e pouco atrativa. Se tivesse prestado mais atenção, teria começado lendo o último capítulo sobre a Psicanálise e só então iniciaria a leitura. Escrever o livro foi a prescrição psicoterapêutica feita pelo psiquiatra de Zeno para aplacar seu vício por cigarros. 

2. “Assim foi Auschwitz” de Primo Levi e Leonardo de Benedetti, conta o que foi o Holocausto e Auschwitz através de textos e testemunhos. Logo após o término da Segunda Guerra Mundial, pouco se falava sobre o assunto dos campos de extermínio. Os dois escritores sobreviveramnos campos de concentração nazistas e tomaram para si a missão de quebrar o silêncio, documentar, escrever e publicar sobre o ocorrido, a fim de evitar que este horror aconteça novamente.

3. “Arte como terapia” dos filósofos Alain de Botton & John Armstrong é uma leitura muito interessante. Como arteterapeuta, foi o primeiro texto de arteterapia que li nestes últimos anos. O papel e a importância da arte como terapia, como símbolo e identidade pessoal, regional, nacional e internacional. Pra quem gosta do assunto, o livro apresenta obras de arte e projetos arquitetônicos conectados ao contexto histórico. 

4. “Clarice Lispector – Pinturas” de Carlos Mendes de Sousa – Vc sabia que Clarice Lispector também pintava? No livro aparecem fotos das obras de Clarice, seu interesse pela pintura, amigos artistas, reportagens e entrevistas e conecta a escrita e a pintura da escritora. 

PS. Sorry!!!! Além de ler pouco, tenho escrito pouco também. E o pouco que escrevo tem sido tipo “anotação”. Nada de grandes revisões. Tem valido mais o registro da vida que segue e acontece. Uma hora, quem sabe, talvez num passe de mágica tipo varinha de condão, se abra um portal e a literatura volte a aparecer.

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