Tudo que eu queria era sair de onde estava, entrar no carro, engatar a marcha, voar pra casa, arrancar a roupa, tomar um banho e me esconder debaixo das cobertas. A sensação de pânico, de estar errada dos pés à cabeça, sinalizou que não faço mais parte deste cenário. Mais uma vez me senti a estranha no ninho. É chegada a hora de partir. De ir embora. Do contrário, serei uma prisioneira no tempo.
Por aqui ficam os Diálogos do Inconsciente.