Outro texto antigo de 14/11/2021 escrito e não publicado. textos do período em que o WordPress estava com problemas. Ou seria meu computador? ou seria eu? importante que está aqui, pra me fazer relembrar o que foi o ano de 2021.
A fase não é das melhores. O dia é de mau humor. É domingo. 14/11/2021. Ando dolorida: joelho direito entravado, nervo ciático inflamado e as emoções pululando. Acabei do voltar do RS (82 anos da mãe + tomografia do crâneo + exame cardíaco). Antes estive uma semana na Praia dos Carneiros (80 km do Recife) em Pernambuco, com amigos da Caminhada de Santiago de Compostela + Maurício e Hortência. “Cadê Susi” era o chamado diário de Lígia, nordestina da gema, que adora uma festa, muvuca, barulho, música. Enquanto isso, Susi estava refugiada onde o silêncio conseguia penetrar. Nesta reta final, a ideia é fechar ciclos, terminar trabalhos, consumir materiais. Certamente tenho me esforçado. Me esgarçado. Me sobrecarregado:
- O jardim da casa de minha mãe no RS está 80% pronto. O sol forte, a falta de chuvas e o verão que se inicia nos sugere uma parada. A retomada ficou para março de 2022. Retomada e revisão: alguns setores merecem novos olhares, um ajuste aqui, outro acolá. Está ficando prático, lindo, mas principalmente, convidativo.
- A casa de minha mãe vai precisar de uma nova investida e renovada. A recém contratada faxineira Ivete, tem sido uma benção (como diz minha mãe). Por enquanto ela mantém, avança alguns ambientes e evita que a casa volte ao que era antes de 2020. Para lá, poucas ideias. Por enquanto, lavar, limpar, organizar, sucatear materiais antigos e reaproveitar as sobras da casa de Lajeado e o apartamento de São Paulo (Felipe).
- A casa de Lajeado foi alugada pela segunda vez este ano. Espero que o segundo casal (um psiquiatra e uma dentista se adaptem e se apaixonem pela casa, jardim e bairro e comprem a casa após um ano de contrato, apesar de sentir falta do meu eterno refúgio. Quando penso que deveria desopilar e dar um tempo na vida, me vejo naquela casa. Dias atrás passei pela lateral e vi que está tudo em ordem. Me surpreendi com o sistema de segurança colocado no local (cerca eletrificada e muitos cartazes de vigilância monitorada). O lugar onde me sinto amada, acolhida e protegida desperta medo e insegurança nos estranhos. Que assim seja.
- A casa de Floripa precisa de um gigantesco trabalho de pintura, faxina, limpeza, organização, sucateamento e reaproveitamento de materiais. Depois de 30 meses cercados/ abraçados por construções e reformas das casas dos vizinhos mais próximos, começo a vislumbrar dias sem barulho e poeira e o tempo necessário para transformar a casa tornando-a do jeito que sempre sonhei. Alguns móveis novos à vista.
- Neste meio tempo, estou liquidando todo material do ateliê. Dos 30kg de argila, devo ter algo em torno de 500gr para trabalhar. Como a argila é atóxica, estou finalizando algo em torno de 60 peças utilitárias que podem servir pratos, ir ao forno ou micro-ondas, ser presenteados e fazer parte da louçaria da casa. A argila ganhou forma. Algumas já foram queimadas, outras estão na esteira e as últimas estão sendo moldadas ou secando. Depois vem a esmaltação, e por fim, a última queima. Dezembro promete o encerramento deste ciclo. Depois, lavar e limpar os materiais e acomodar nas prateleiras e aguardar novo ciclo cerâmico.
- Esta semana devo finalizar a manta de crochê. Um trabalho entremeado com as séries da Netflix ou Prime Vídeo. A presenteada da colcha será ou a Vivi, ou a Simone. Daí me esbaldo na colcha dos círculos de crochê. Sem previsão de término. Junho de 2023, uma possibilidade.
- Também nesta semana, a ideia é preparar os pilotos de velas e velas redondas. Muita vela acabada precisando de reciclagem.
- Decoração de Natal e início dos preparativos para Natal.
- Felizmente, os aromatizadores de ambiente foram feitos e já perfumam a casa.
- O consultório vai bem. Ainda atendo muito mais via online do que presencial. Tenho escrito pouco. Estou lendo na média. Meu computador está em fase terminal. Idem para meu telefone.
- Minhas emoções? Em pandarecos. Mas hoje, é melhor deixar tudo como está. Amanhã será um novo dia.