
Voltei a fazer aulas de scrap em setembro. Sei que ainda estou enferrujada e fora de forma (mais ou menos como ficar um tempo sem escrever ou ir na academia). Entre organizar e encontrar o material, fazer as aulas e me adequar ao estilo da professora e colegas, vou demorar algum tempo. Mas, tem hora que precisa começar. E como a frase que sai torta, a perna que sai dolorida, meu quarto trabalho saiu o “ó” , como diz uma amiga. O “ó do borogó”. Nem um pouco minha cara, nem um pouco meu estilo e gosto. A ideia era levar todos os papeis e fazer duas paginas para um quadro com meu filho e nora. Só que não havia fotos dos dois que eu pudesse aproveitar.

Pra quem aprendeu a fazer scrap partindo das fotos a serem usadas, dá pra imaginar o auê que foi a aula. Aprendi a aplicar textura no papel, recordei como se estressa papel (e a própria scraper) e foi só. Sai 15 minutos antes do final da aula, e tentei – em vão – finalizar as duas paginas em casa. Frustrante!!!!!

Erro na escolha dos papeis, dos acessórios, do LO a ser seguido, mas principalmente, o erro maior, foi a ausência das fotos. Sei que muitas scrapers fazem trabalhos fantásticos sem elas. Definitivamente, não é meu caso.

Outra questão a ficar atenta é o estilo. Ao longo dos anos fui desenvolvendo um estilo muito próprio de scrapear. Sou do tipo clean, trabalhos sequinhos, nada de flores, rendas, babados. Nada de muito fricote. Fotos, folders e “jornaling” resumem o que significa o scrap para mim.

O objetivo destas aulas em Jurerê – depois de anos fazendo scrap – é aprender novas técnicas, quem sabe, descobrir um novo estilo. Usar os materiais do Stravagance 2013, e muitas outras aquisições trazidas de SP, Austrália e USA.
Será este um desafio possível?
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