“Era um caminho que de tão velho, minha filha,
já nem sabia mais aonde ia …
Era um caminho
velhinho,
perdido …
Não havia traços
de passos no dia
em que por acaso o descobri:
pedras e urzes iam cobrindo tudo.
O caminho agonizava, morria
sozinho …
Eu vi …
Porque são os passos que fazem os caminhos!”
(Quintana, Mário A cor do Invisível, Rio de Janeiro, Objetiva, 2012 – pg 22)