Já escrevi sobre minha paixão pela massagem. Em Bali não poderia deixar de fazer a famosa massagem balinesa. Fiz em quatro momentos, locais, tipos e massagistas diferentes. A famosa “foot massage” – ou massagem dos pés – é sempre um alívio nos dias de correria na busca das atrações turísticas, lojas e restaurantes. Normalmente, a foot massage é feita dos pés até o joelho (mas tem aquelas que espicham um pouco mais e vão até as coxas). Além dos movimentos típicos da drenagem linfática e da reflexologia, as laterais e a base dos pés são massageados com movimentos circulares e de pressão, dedinhos espichados, pés virados pra dentro e pra fora … Este tipo de massagem é feita em poltronas de couro reclináveis, e pode incluir também uma rápida massagem na região do pescoço e omoplatas. Em Bali, o uso de óleo ou creme de massagem é frequente (diferentemente da Tailândia, que é feita à seco) tanto para a massagem dos pés como de corpo inteiro. Os dedos são a principal ferramenta da massagista balinesa, diferente da tailandesa, que usa o corpo todo como ferramenta. Os dedos funcionam quase como um lápis delineador de nervos, ossos e carnes. A pegada é forte, mesmo que a massagem pedida seja a média (a outra alternativa é a “strong massage”, forte, pesada.) O impacto do toque focado e intermitente é imediato. As balinesas trabalham com movimentos longitudinais intercalando com movimentos circulares. A sensação mistura dor e prazer. O resultado final compensa. Uma toalhinha quente pode ser usada para tirar o excesso de óleo e é um carinho à parte. Assim como a almofadinha de ervas e chás sobre os olhos, durante a massagem de corpo inteiro. De tempo em tempo, o “it’s Ok?” norteia o prosseguimento ou não da massagem. Força e sensibilidade parecem ser a marca da massagem balinesa.