Acabei de voltar da ioga. Ando, pra variar às voltas, com dieta e academia. Pra variar também, estou acima do peso, sem perspectivas de emagrecer. O que perco com tortura e sacrifício em 3/4 dias (este tem sido meu tempo de tolerância pra alface e proteína e restrição de carboidratos e doce) recupero numa noite de queijos e vinhos e sorvete com morangos. Ando completamente indisciplinada e revoltada com os resultados dos meus esforços. E jurei pra mim mesma, não fazer nem dietas malucas, nem tomar medicamentos. Não sobreviveria comendo 2 ovos por dia + 4 biscoitos cream cracker como fez uma conhecida. Morreria de fome, desgosto e apatia. Também não sobreviveria comendo somente proteínas. A imagem de uma cobra com um boi entalado na garganta, me define perfeitamente nesta condição.
Decidi que, por enquanto, vou comer e beber o que alimenta meu corpo e minha alma. Decidi me amar do jeitinho que sou e estou. E vou ficar bem.
Sobre a ioga de hoje. Posso garantir que foi a primeira e última vez que fui. Pelo menos com esta professora, adepta – sem sombra de dúvida- de tortura física e humilhação coletiva.
Posso explicar: ainda não. Meus braços continuam tremendo e minha cabeça ainda não encontrou o ponto de equilíbrio.